“Vós me chamais Mestre e Senhor, e dizeis bem, pois eu o sou. Portanto, se eu, o Senhor e Mestre, vos lavei os pés, também vós deveis lavar os pés uns dos outros. 15Dei-vos o exemplo, para que façais a mesma coisa que eu fiz”. (Jo 13,13)
A entrega de Cristo não é somente dada na Cruz, na verdade, este é o ápice da entrega. O início dela é a Instituição do Serviço e da Eucarística rememorada na liturgia de hoje. Uma entrega de Amor total, só se inicia através do serviço ao próximo. Fato é que o Mestre se fez nosso Servo, afinal “não veio para ser servido, mas para servir e dar a vida em resgate por muitos” (Mc 10,45).
E Jesus quis comer daquela ceia, “a Ceia em que o nosso Cordeiro se imolou”. “No desejo de Jesus, podemos reconhecer o desejo do próprio Deus: o seu amor pelos homens, pela sua criação, um amor em expectativa”. O amor que espera o momento da união, o amor que quer atrair os homens a si, para assim realizar também o desejo da própria criação: esta, de fato, aguarda a manifestação dos filhos de Deus.
Neste dia, mais do que nunca, poderemos cantar: “Graças e louvores se deem a cada momento, ao Santíssimo e Diviníssimo Sacramento!”.
Certos do caminho que nos conduz a perfeição, sejamos firmes em ser antes de tudo Servos do Amor. Que o Cristo Imolado, o Sacrifício da Reconciliação, seja o sustento na nossa Missão do Amor.
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